Giovanni Santoro
- Nome: Giovanni Lucca Santoro
- Idade: 19 anos
- Nascimento: 01 de janeiro de 1991
- Avatar: Nicholas Chavez
- Sexualidade: Heterossexual
- Raça: Shadowhunter
- Arma Favorita: Desconhecida
- Parabatai: Sem Parabatai
- Residência: Instituto de Nova York
- Gostos: Locais como bibliotecas ou templos sagrados, que inspiram calma. Dias de chuva e neve, que combinam com seu temperamento introspectivo. Cumprir tarefas que reforcem sua devoção e fé. Comidas tradicionais italianas, especialmente aquelas feitas pela mãe. O cheiro de pergaminho velho e livros antigos.
- Desgostos: Multidões e ambientes muito barulhentos. Pessoas desrespeitosas ou que desdenham de tradições. Comportamentos considerados "imorais" segundo seus padrões rígidos. Lobisomens ou outras criaturas do Submundo, devido a sua experiência com Ewyllie. Calor extremo, que o deixa irritado e desconfortável. A sensação de que está falhando com os padrões estabelecidos por seu pai. Sentimentos de dúvida ou qualquer conflito interno.
- Curiosidades: Ele carrega um diário de seu pai, onde está todos os ensinamentos considerados "puro" para que ele saiba o que é certo e o errado. Herdou a exata altura de seu pai, ao qual tinha pura descendência holandesa, de dois metros e cinco centímetros. Tem marcas nas costas, seja antiga ou recente, devido às chicotadas que usava como forma de autopunição. Não sabe como lidar com carinho genuíno ou espontâneo, ficando desconfortável. Tem uma leve obsessão em seguir um horário fixo e uma rotina disciplinada. Fala latim, francês e inglês fluentemente. Ele não bebe nada alcoólico se não for vinho.
- Personalidade: Giovanni é introvertido, disciplinado e obstinadamente rígido em suas crenças. Ele tem uma mentalidade fechada e uma visão moralista, herdada do pai e reforçada por anos de autopunição. Apesar de sua fachada severa, é uma pessoa insegura, constantemente lutando contra seus próprios desejos e questionando se é digno de redenção. Sua dificuldade em aceitar falhas humanas ou emoções conflitantes faz com que ele pareça frio e distante, mas, no fundo, ele anseia por aprovação e paz interior. A convivência com outros o desafia a abrir sua mente, embora ele raramente admita isso.
Nascido em Florença, Itália, Giovanni Santoro cresceu sob o peso de um legado familiar envolto em mistério e resistência. Os Santoro, famosos por sua desconfiança em relação à Clave e por sua independência feroz, eram uma família de caçadores de sombras marcados pela dualidade entre tradição e rebeldia. O pai de Giovanni, Demétrio Santoro, era um homem severo, cuja busca por pureza e redenção o levou a tomar uma decisão extrema quando Giovanni tinha apenas cinco anos: abandonar sua família para se tornar um Irmão do Silêncio.
A partida de Demétrio deixou marcas profundas no jovem Giovanni, que idolatrava o pai e via sua escolha como o ápice de sacrifício e devoção. Mesmo tão jovem, Giovanni começou a nutrir o desejo de seguir os passos do pai, acreditando que, ao fazer o mesmo, alcançaria a redenção espiritual e a força moral que tanto admirava. Sua mãe, Francesca Santoro, por outro lado, era uma mulher prática e resiliente. Com o desaparecimento de Demétrio para a cidade do silêncio, Francesca assumiu a responsabilidade de criar o filho sozinha, até que, aos treze anos de Giovanni, ela se casou novamente com Adriano Pedroso, um caçador de sombras mais flexível e menos rígido em suas crenças.
Embora Adriano fosse gentil e tentasse aproximar-se de Giovanni, o jovem nunca aceitou completamente o padrasto. Para ele, Adriano era um lembrete de que sua família havia "desistido" do ideal que Demétrio personificava. Isso só reforçou sua determinação de, um dia, tornar-se um Irmão do Silêncio e redimir sua linhagem aos olhos dos anjos.
Aos dezesseis anos, Giovanni começou a se preparar para sua futura transformação. Ele mergulhou nos estudos sobre os Irmãos do Silêncio e passou a seguir um rigoroso código de conduta que ele mesmo criou. Qualquer falha ou pensamento que ele considerasse "impuro" era motivo para autopunição. Desejos proibidos como atração pelo mesmo gênero ou pelo oposto ou por alguém comprometido eram vistos por Giovanni como manchas em sua alma. Para purgar essas "falhas", ele se autoflagelava com chicotes todas as noites por uma semana, até sentir que sua mente e corpo estavam limpos novamente.
Quando aconteceu a Guerra Maligna, Giovanni teve que se proteger e não pode lutar por não ter a idade mínima para tal, e junto de vários outros caçadores ele ficou exilado de todo o conflito e também não quis ter interação com nenhum outro nephilim, se isolando dos outros nephilins pelo tempo que fosse necessário até tudo voltar ao normal e ele poder voltar para a sua rotina equilibrada.
Apesar de sua devoção, Giovanni era atormentado por dúvidas e desejos que ameaçavam sua determinação. Esse conflito interno atingiu seu ápice quando ele tinha dezessete anos e conheceu Ewyllie Lilith, uma mulher lobisomem que encarnava tudo o que ele repudiava e secretamente desejava. Ewyllie. era ousada, irreverente e desinteressada em regras. Sua maior diversão era provocar Giovanni, instigando-o a questionar suas crenças e a ceder aos desejos que ele tanto reprimia.
Ewyllie não via a pureza como uma virtude, mas como uma prisão. Ela o desafiava constantemente, apontando que seus esforços para alcançar a perfeição não eram apenas inúteis, mas autodestrutivos. Aos poucos, Giovanni começou a sucumbir às provocações dela, cedendo a impulsos que jamais acreditou ser capaz de tolerar. Sua culpa se tornou insuportável, e ele percebeu que não era mais digno de se tornar um Irmão do Silêncio.
Assim que completou dezenove anos, Giovanni abandonou seus planos e fugiu para Nova York, na tentativa de escapar tanto de Ewyllie quanto de seu próprio passado. Lá, ele serviu ajuda ao instituto local, buscando uma nova vida longe das sombras de sua antiga obsessão. Apesar de sua fuga, Giovanni ainda carrega o peso de seu passado. Ele continua a se punir por pensamentos e ações que considera inadequados, chicoteando-se como fazia na juventude. Seus pensamentos continuavam o mesmo, ele ainda tinha uma mente fechada, considerando tudo ao seu redor errado. Achava errado fazer sexo antes do casamento, achava errado sentir desejo por qualquer pessoa que fosse, e ainda era pior se fosse alguém do mesmo gênero ou de espécie diferente. Era aquilo que seu pai sempre dizia, o que seu pai acreditava, o que seu pai escrevia em um diário e havia dado ao filho antes de partir para a cidade do silêncio para que o mesmo pudesse ser como ele.