Lucien Rooke

- Nome: Lucien Twombley Rooke
- Idade: 292 anos
- Nascimento: 10 de novembro de 1718
- Avatar: Herman Tommeraas
- Sexualidade: Heterossexual
- Raça: Vampiro
- Arma Favorita: Desconhecido
- Residência: Residência no Condado de Nassau
- Gostos: Lucien adora astronomia, algo que o conecta com sua infância e os ensinamentos de seu pai. É excelente em navegação e completamente apaixonado pelo mar, chuva e o som da água. Tudo relacionado ao oceano o atrai. É um leitor ávido de obras filosóficas, poesia e clássicos da literatura. Possui uma vasta coleção de livros antigos, muitos deles adquiridos durante suas viagens. Também coleciona objetos exclusivos, como moedas raras, relíquias religiosas e mapas antigos, atribuindo um significado especial a cada item, deixando-os expostos em sua residência. Embora evite interações prolongadas, Lucien gosta de jogos de poder e manipulação sutil, encontrando prazer em vencer disputas com palavras ao invés de força. Ele tem um gosto particular por aromas amadeirados e especiais, mantém frequentemente velas acesas em seus aposentos e por isso possui um cheiro característico de sândalo que parece ter sido absorvido por sua pele. Como reflexo da época em que nasceu e de seu treinamento militar, Lucien é bastante organizado e vaidoso, ele aprecia tecidos de alta qualidade e alfaiataria impecável, preferindo vestimentas sofisticadas. E embora não admita com frequência, ele gosta de cinema e conhece filmes de diferentes gêneros, desde Meninas Malvadas (2004) até Tempos Modernos (1936).
- Desgostos: Devido ao histórico de mentiras e traições que sofreu, Lucien detesta qualquer forma de deslealdade, podendo ser extremamente cruel com traidores e mentirosos. Como alguém que valoriza inteligência e precisão, despreza a falta de habilidades e desleixo em qualquer situação. A mediocridade é algo que evita todo o custo, e tende a ignorar quem não atende aos seus altos padrões. Irrita-se quando as coisas não saem como o planejado e qualquer sensação de vulnerabilidade ou falta de domínio o faz sentir-se desconfortável e frustrado. Ele não acredita em autopiedade e acha que todos têm algum grau de responsabilidade sobre suas próprias vidas. Detesta ser tratado como um caso perdido ou alvo de pena. Prefere que o vejam como alguém forte, mesmo em seus momentos de fraqueza. Lucien teme mais do que odeia perder o controle de si mesmo, seja por causa de sua fome vampírica ou por emoções intensas que considera perigosas. Não gosta de esportes, suor, perfumes adocicados, sujeira e loiras metidas a sabichonas (Valaena Levasseur).
- Curiosidades: Lucien coleciona relógios antigos, uma ironia, considerando sua imortalidade. Ele os vê como um lembrete de que, para os outros, o tempo continua passando, enquanto para ele, é quase irrelevante. Muitas vezes, desmonta e remonta os mecanismos como uma forma de aliviar o estresse. Ao longo dos séculos, Lucien aprendeu a dominar diversas línguas. Ele é fluente em latim, francês, espanhol, mandarim, russo e entre outras. Já visitou até os cantos mais remotos do planeta. Ele mantém uma caixa cheia de cartas e diários de bordo, porém, raramente olha para elas, as guarda unicamente como uma memória física de tudo o que perdeu e das pessoas que cruzaram seu caminho.
- Personalidade: Antes de se tornar um vampiro, Lucien era conhecido e admirado pela sua liderança excelente e por sua habilidade de planejamento que o deixava sempre a um passo a frente de seus inimigos, além do seu pragmatismo inabalável. Era um capitão ranzinza e um amigo terrivelmente difícil de ler, a tal ponto que a maioria das pessoas ao seu redor nunca sabiam o que ele estava pensando ou sentindo, e na melhor das hipóteses apenas tentavam supor o que o motivava. No entanto, após os acontecimentos que o levaram a sua transformação e aos séculos de sobrevivência no submundo, sua personalidade sofreu uma mudança drástica. Lucien não costuma mais colocar os interesses de outras pessoas acima dos seus, também é independente e autodirigido, preferindo trabalhar sozinho. Tornou-se alguém carismático que sabe como usar sua presença para conquistar aliados e dobrar pessoas à sua vontade. Ele é persuasivo e articulado. Os anos de experiência apenas ampliaram sua habilidade estratégicas, transformando-o em alguém capaz de antecipar movimentos e manipular situações a seu favor. Ele analisa tudo com frieza, raramente agindo por impulso. Sente um prazer sádico em provocar e testar os limites de pessoas sérias, ou de qualquer um que o lembre da versão de si mesmo da época em que estava na marinha. Lucien é profundamente marcado pelo ressentimento contra aqueles que o traíram e pelo peso da imortalidade. Ele alterna entre aceitar seu lugar no Submundo e questionar se há um propósito maior em sua existência. Ele se recusa a admitir fraqueza ou vulnerabilidade, entretanto, apesar de sua fachada confiante, há um torturante sentimento de isolamento em sua alma. Sua relutância em formar laços é um reflexo do medo de perder novamente, como aconteceu com tudo que ele amava em sua vida humana. É um homem de moralidade fluida, adaptando-se às circunstâncias. Ele não se considera um vilão, mas também não se ilude pensando que é um herói. Ele faz o que é necessário para sobreviver e proteger seus interesses, mesmo que isso signifique sacrificar princípios que outrora o definiram. Ele pode ser protetor e até gentil com aqueles que conquistam sua confiança, mas ele teme que esses sentimentos o tornem vulnerável. Quando alguém rompe suas defesas, Lucien demonstra uma lealdade feroz, mesmo que isso entre em conflito com sua necessidade de manter o controle absoluto.
- Nascido no final de 1.718, Lucien é fruto do relacionamento entre a caçadora de sombras Mary Twombley e o lendário Almirante da Frota Real Britânica Sir George Rooke. Criado em alto-mar, Lucien teve uma infância pouco convencional, seja para um mundano ou Nephilim. Após o falecimento trágico de Mary ao dar-lhe a luz, Lucien ficou sob a tutela e cuidados rigorosos do pai. Além de aprender cedo os valores da disciplina, honra e dever, ele viveu diversas aventuras e descobertas, especialmente durante as paradas nos portos marítimos de Tortuga, onde conheceu Valaena, uma garota francesa que parecia tão fascinada pelo oceano quanto ele. Juntos eles formaram uma amizade profunda e inocente, exploraram e compartilharam sonhos graças aos encontros ocasionais nos portos. Entretanto, Lucian nunca soube que Valaena era, na verdade, filha adotiva de Olivier Levasseur, um ex corsário e famoso pirata, conhecido tanto por sua astúcia quanto por seus atos de brutalidade, que serviu com seu pai durante a Guerra de Sucessão Espanhola. Para ele, ela era apenas Val, a garota de olhos azuis hipnotizantes. Tudo mudou em uma batalha fatídica entre a marinha britânica e uma frota pirata francesa. Rooke, cumprindo seu dever como Almirante, pôs fim a vida de Oliver, líder dos piratas e pai de Valaena. A garota, por sua vez, movida pela fúria, liberou seus poderes reprimidos, assassinando diversos oficiais. George Rooke foi o último; Valaena atacou-o diretamente com uma espada. Lucien chegou a tempo de encontrar sua querida amiga segurando uma espada ensanguentada, instantes depois de friamente apunhalar seu pai. Atônito, ele não apenas descobriu a verdadeira identidade dela, como também sentiu o peso da traição esmagar completamente a amizade que construíram. As memórias inocentes da infância desapareceram, substituídas pela dor e pela raiva. Notando que ela estava fraca pelo uso excessivo de poder, Lucien tentou atacá-la, mas foi impedido por um dos piratas de Oliver que fugiu levando Valaena consigo.
- Com a morte de seu pai, Lucien fez da vingança sua motivação. Aos 14 anos, alistou-se no exército real e se dedicou inteiramente à marinha e a caça dos seres do submundo, trabalhando com afinco para subir de patente. Mostrando coragem, astúcia e uma frieza adquirida pela dor, tornou-se um dos melhores caçadores de piratas da frota britânica, contribuindo diretamente para o fim da Era de Ouro da pirataria. Sua fama cresceu rapidamente, consequentemente levando-o a receber o comando de seu próprio navio, tornando-se Vice-almirante aos 24 anos. Uma de suas principais batalhas foram contra a tripulação da filha adotiva de Levasseur, que recém havia assumido a posição de seu pai e construído seu próprio nome no ramo. Lucien capturou e assassinou piratas da tripulação de Valanea o que levou a uma represália por parte dela, resultando na destruição do Porto da Paz e na morte de dezenas de inocentes e soldados da guarda real. Nesse mesmo período um terceiro jogador entrou em cena: James Norrington, um Contra-Almirante leviano e cruel. Conhecendo a rivalidade entre Lucien e Valaena, ele viu uma oportunidade de fazer com que eles se destruíssem, para assim assumir o posto de Lucien e ganhar o reconhecimento que tanto ansiava. Norrington usou de sua influência e amizade com Lucien pra prejudicá-lo, orquestrou o assassinato de sua noiva, Elizabeth, filha do Almirante Willliam, e de maneira traiçoeira culpou Valaena pela tragédia. Apesar de não ter sido loucamente apaixonado por sua noiva, Lucien ainda sentiu a perda de forma avassaladora. Ele não somente perdeu alguém importante, mas também viu sua honra e posição serem ameaçadas, pois o incidente fez com que seus superiores questionassem sua capacidade de manter a segurança. Diante de tantas mentiras e armações, Valaena e Lucien caminharam para mais um confronto inevitável: uma luta feroz resultou a Lucien uma cicatriz.
- Depois de anos servindo a Coroa, Lucien enfrentou a batalha que teria sido o seu fim: uma emboscada planejada por James Norrington, com piratas e demônios subjugados pelo poder sombrio do oficial, que, em segredo, estava profundamente envolvido com o submundo. Durante o confronto, Lucien foi gravemente ferido. Enquanto sua tripulação caía ao seu redor, Lucien, sangrando e sem forças, foi deixado para morrer. Sozinho, ele fitou o céu noturno estrelado e enumerou as constelações como seu pai o havia ensinado, recusado-se a dar seu último suspiro, agarrando-se a esperança de que o resgate chegaria. Lucien preferia a condenação eterna do que permitir que Norrington escapasse impune.
- No meio do caos, um vampiro apareceu – não por acaso, mas atraído pela sua luta incansável. Blackthorn surgiu no campo de batalha com uma presença que parecia a morte encarnada, elegante e fria. O vampiro caminhou entre os corpos como se o destino o conduzisse diretamente a Lucien. Encontrou-o ferido próximo à praia, encostado em uma pilha de destroços com o sangue manchando seu uniforme. O olhar de Lucien estava desfocado, mas sua determinação brilhava como um farol, mesmo à beira da morte. Blackthorn reconheceu nele um espírito determinado, alguém cuja raiva e desejo de vingança lhe foram extremamente atraentes. Então o vampiro ofereceu a Lucien uma escolha: morrer como um homem ou viver para sempre como um ser diferente. Sem outra alternativa e cego pelo ódio, Lucien aceitou. Com um corte preciso em seu próprio pulso, Blackthorn verteu seu sangue sobrenatural nos lábios entreabertos de Lucien, deixando que o líquido rubro escorresse para dentro dele. Lucien não reagiu, mas o vampiro sabia que a semente da transformação havia sido plantada. Horas depois, a morte deu lugar a algo muito pior. Lucien acordou em um estado de semiconsciência, uma sensação de sufocamento e peso o envolvia como um abraço gélido e opressor. Ele foi enterrado, a terra comprimia seu corpo por todos os lados, invadindo sua boca e nariz. A princípio, o pânico tomou conta dele. Ele se debateu, suas mãos tentaram empurrar a terra para longe, mas parecia que o mundo inteiro estava contra ele. Então veio a raiva — um sentimento ardente e familiar que o manteve consciente enquanto a escuridão o pressionava. Com um esforço sobre-humano, ele começou a cavar, as unhas se quebrando enquanto ele rasgava o solo ao seu redor. Finalmente, ele emergiu como um renascido, o rosto coberto de terra e os olhos brilhando com uma luz predatória. Seu coração, outrara silencioso, estava agora vazio; ele sabia que não batia mais, mas sua fome rugia como uma fera selvagem dentro de si. Blackthorn estava à sua espera, encostado em uma árvore com um sorriso satisfeito. "Bem-vindo de volta, capitão." Ele lançou a Lucien uma bolsa cheia de sangue humano. "Este é o próximo passo. A fome é implacável, não é?". No entanto, aquilo não foi o suficiente. Mesmo depois de emergir da cova, a ideia de matar um inocente o repeliu. Mas o vazio dentro dele não deixou espaço para moralidade. Ele sabia que, se não saciasse a fome, seria o fim — não apenas de sua vida, mas de sua vingança.
- Lucien utilizou as habilidades sobrenaturais para se reconstruir como uma força temida nos mares. Cultivou sua influência, recrutando aliados entre os renegados e explorando o submundo. Lucien começou atacando os alicerces de Norrington, desmantelando seus esquemas e alianças criminosas sem nunca revelar sua própria mão. Ele manipulou piratas, mercenários e até nobres corruptos, orquestrando motins e traições entre os homens de Norrington. Navios desapareciam no nevoeiro, portos aliados foram saqueados, e rumores cresciam sobre uma figura sombria e imparável que atacava durante a noite, conhecida apenas como o "Capitão Fantasma". Quando tudo estava em posição, Lucien atraiu Norrington para uma armadilha, usando informações falsas. Norrington, impulsionado por sua ganância e pela necessidade de superar seus rivais, liderou sua frota até o local. Lá, ele encontrou apenas desespero. Lucien o esperava, não como um homem, mas como um predador. No centro da carnificina, Lucien e Norrington se enfrentaram. Com Norrington ferido e incapaz de se defender, Lucien revelou as verdades que havia desenterrado: os pactos demoníacos e as traições. Lucien não deu a Norrington uma morte rápida. Quando a batalha enfim terminou, ele permaneceu na ilha, mirando o mar enquanto os destroços da frota de Norrington flutuavam. Ele não sentiu alívio, nem paz. A vingança havia sido alcançada, mas o vazio dentro dele ainda rugia. Agora, ele não era mais o capitão honrado que um dia foi, mas uma lenda de terror, amaldiçoado a vagar pelos mares como um predador imortal, assombrado pelas escolhas que fez. Blackthorn o ensinou tudo o que deveria saber sobre a sua nova natureza e o Submundo, revelando segredos das criaturas que habitavam as sombras: vampiros, feiticeiros, lobisomens e, acima de tudo, os Caçadores de Sombras. Com o passar dos séculos, Blackthorn se tornou um mentor exigente. Ele o ensinou a negociar com feiticeiros, a manipular alianças entre lobisomens e a evitar os Caçadores de Sombras. A verdade era que Blackthorn sabia que Lucien não era um simples mortal antes de sua transformação, algo que Lucien pouco conhecia, uma vez que sua mãe havia morrido ao lhe dar à luz, deixando-o sem conexão com sua verdadeira herança. O vampiro centenário havia conhecido Mary quando ela ainda vivia nas montanhas afastadas do Reino Unido. Anos antes de desertar o mundo das sombras, Mary o ajudou em um momento crítico, e Blackthorn jurou que pagaria essa dívida. Esse sangue angelical explicava a resiliência sobrenatural de Lucien, mesmo antes de se tornar vampiro. Lucien aprendeu mais sobre a história de sua mãe, e passou a viver como o lema da família Twombley: Nem a luz, nem a sombra, governarão nossa vontade. No século XX, quando o Submundo começou a se consolidar em grandes metrópoles, Lucien viu em Nova York uma oportunidade. A cidade fervilhava de atividade sobrenatural, com um dos Institutos mais ativos do mundo. Estabeleceu-se na cidade por volta do ano 2.000, assumindo o controle de um clube noturno que servia como ponto de encontro para criaturas do Submundo. O Eclipse Nocturne é um clube exclusivo localizado no coração de Nova York, escondido entre os becos do distrito financeiro. À primeira vista, sua entrada discreta, marcada apenas por um portão de ferro com um símbolo de lua e sol entrelaçados, não chama muita atenção. No entanto, uma vez lá dentro, o ambiente revela um refúgio luxuoso que mistura o estilo gótico com a modernidade sofisticada. As paredes do clube são decoradas com painéis de madeira escura e o teto simula o céu oceânico com centenas de constelações, enquanto luzes suaves criam uma atmosfera intimista. O salão principal conta com um palco elevado onde artistas do Submundo se apresentam. No centro, um lustre de cristal negro brilha como estrelas capturadas, iluminando o espaço com um brilho frio. Há também áreas reservadas: salões privados com cortinas pesadas de veludo azul e divisórias que garantem privacidade absoluta para reuniões ou negociações entre membros do Submundo. Cada espaço é cuidadosamente projetado para atender aos gostos de vampiros, bruxos, lobisomens e até Nephilim que ousam pisar ali. Lucien possui um escritório privado no piso superior, com janelas que dão vista para todo o clube, e qualquer violação da neutralidade é punida severamente por ele. Apesar disso, Lucien evita os Caçadores de Sombras e se recusa a envolver-se diretamente em conflitos entre eles e o Submundo. As lições de Blackthorn permanecem fixas em sua mente: o poder é tanto uma bênção quanto uma maldição, e confiar demais em qualquer lado será uma fraqueza.