Kundalou

fortitudine et unitad

  • Fundador: Adama Ouédraogo
  • Origem: Burkina Faso
  • Economia: Baixíssima Renda
  • Características: Pele negra e cabelos escuros
  • Símbolo: Lobo

Adama Ouédraogo, o fundador dos Kundalou, era um mundano de grande curiosidade e sabedoria. Nascido em Ouagadougou por volta de 1830, ele cresceu ouvindo histórias de espíritos ancestrais, criaturas da noite e heróis que protegiam o equilíbrio entre o humano e o sobrenatural. Ainda jovem, ele descobriu que muitas dessas lendas eram verdadeiras quando testemunhou o ataque de um demônio a uma aldeia vizinha.

Adama tentou lutar contra a criatura com nada além de sua inteligência e armas rudimentares, mas foi salvo por um grupo de Caçadores de Sombras que haviam rastreado o demônio até ali. Encantado pelo poder e pela missão dos Nephilim, Adama começou a ajudar os Caçadores de Sombras como um guia local, utilizando seu conhecimento profundo do território e das tradições espirituais para enfrentar as forças malignas.

Sua bravura chamou a atenção da Clave, que ofereceu a ele a chance de passar pela Ascensão. Adama aceitou, transformando-se no primeiro Nephilim de sua linhagem e escolhendo o nome Kundalou para sua nova família. A inspiração veio de uma antiga história burquinense sobre um lobo negro que protegia as aldeias da escuridão, um símbolo de força e proteção. Após sua Ascensão, Adama fundou a família Kundalou com o objetivo de proteger a região do Sahel e seus arredores, uma área que sempre foi vulnerável a ataques demoníacos devido à confluência de energias espirituais. Ele trabalhou com afinco para estabelecer um pequeno Instituto em Ouagadougou, adaptando as tradições Nephilim para se harmonizarem com as práticas espirituais locais.

Os Kundalou tornaram-se conhecidos por sua habilidade em lidar com demônios e outras ameaças sobrenaturais que se escondiam nas vastas savanas e desertos. Eles utilizavam técnicas de rastreamento inspiradas na caça tradicional e incorporavam o uso de runas em ferramentas e armas feitas de materiais locais, como madeira de ébano e obsidiana.

Apesar de serem uma família pequena, os Kundalou sempre buscaram formar alianças com outras famílias e com seres do Submundo que compartilhassem o desejo de proteger os inocentes. Eles mantiveram uma relação cautelosa, mas respeitosa, com as fadas do Sahel, que reconheciam sua bravura e compromisso com o equilíbrio. 

Na década de 1920, os Kundalou enfrentaram seu maior desafio durante um evento conhecido como a Lua Vermelha, quando uma onda de demônios surgiu inexplicavelmente na região. O Instituto de Ouagadougou foi atacado repetidamente, e muitos membros da família morreram defendendo a cidade. Entre eles estava Adama, que, em sua última batalha, utilizou uma runa proibida para selar um portal demoníaco, sacrificando sua vida para proteger seu povo.

Após sua morte, a liderança dos Kundalou passou para sua filha, Amina Kundalou , uma Caçadora de Sombras igualmente determinada. Amina trabalhou incansavelmente para reconstruir o Instituto e restaurar o prestígio de sua família, enfrentando tanto os desafios locais quanto os preconceitos que alguns Nephilim de outras regiões tinham em relação às famílias africanas.

Embora muitas famílias de Caçadores de Sombras tenham se expandido e mudado ao longo dos séculos, os Kundalou permanecem firmes em sua missão original. Eles continuam a proteger as fronteiras invisíveis entre o mundo mundano e o sobrenatural, honrando o legado de Adama e dos heróis que vieram antes dele.

Pequenos em número, mas grandes em espírito, os Kundalou são uma lembrança de que, mesmo nas regiões mais remotas do mundo, a luz dos Nephilim continua a brilhar.

RPG Os Instrumentos Mortais: Cidade das Sombras
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