Andrade

pro terra et populo

  • Fundador: Dom Henrique Andrade
  • Origem: Brasil
  • Economia: Média Renda
  • Características: Cabelos pretos ondulados e pele bronzeada
  • Símbolo: Tamanduá Bandeira

A família Andrade tem sua origem no final do século XVI, quando Dom Henrique Andrade, um caçador de sombras português, foi enviado pela Clave ao Brasil para proteger a jovem vila de São Paulo de Piratininga. Henrique era um estrategista talentoso, mas, ao contrário de muitos caçadores da época, acreditava na importância de compreender e se adaptar ao território em que vivia. Ao chegar ao Brasil, Henrique rapidamente fez alianças com os jesuítas que fundaram São Paulo e com as tribos indígenas que habitavam a região. Ele aprendeu com os povos locais sobre as criaturas sobrenaturais que habitavam as florestas e o Cerrado e incorporou esse conhecimento em sua forma de combater o mal. Através dessa união entre o conhecimento local e as práticas da Clave, a família Andrade foi estabelecida como uma linhagem profundamente enraizada no Brasil. Dom Henrique escolheu o sobrenome "Andrade" em homenagem a uma antiga propriedade de sua família em Portugal, mas com o tempo, o nome passou a simbolizar o vínculo dos caçadores de sombras com o Brasil.

Os Andrades carregam traços físicos que refletem sua miscigenação com povos indígenas e afro-brasileiros. Eles geralmente têm cabelos pretos e ondulados, olhos castanhos ou negros intensos, e pele em tons de dourado ou bronzeado. São conhecidos por sua coragem inabalável e por sua habilidade de operar em ambientes caóticos, como áreas urbanas densas ou territórios selvagens. Eles possuem um senso de dever profundamente enraizado e valorizam a proteção de São Paulo e de suas pessoas acima de tudo. São práticos e diretos, mas também calorosos e carismáticos, sendo excelentes diplomatas em momentos de crise. No entanto, sua dedicação extrema ao dever muitas vezes os torna propensos a negligenciar as necessidades pessoais, levando a tensões internas.

O código da família Andrade é simples: "A terra e o povo em primeiro lugar". Eles acreditam que sua missão é proteger o território brasileiro e aqueles que vivem nele, não importando o custo. A lealdade à Clave existe, mas é secundária em relação ao dever com o Brasil.

Durante a Guerra Mortal, os Andrade tiveram um papel vital na proteção de São Paulo. Santiago Andrade, o líder da família na época, mobilizou seus membros para proteger a cidade de possíveis ataques de Valentim Morgenstern. Santiago acreditava que Valentim poderia tentar desestabilizar grandes metrópoles para enfraquecer os caçadores de sombras globalmente. Por isso, ele organizou patrulhas constantes ao redor dos portais localizados no centro histórico e nas áreas mais densamente povoadas da cidade. Durante uma dessas missões, Camila Andrade, irmã mais nova de Santiago e uma combatente promissora, perdeu a vida enquanto defendia o portal localizado na região da Avenida Paulista. Sua morte foi um golpe profundo para a família, mas também reforçou sua determinação em lutar até o fim.

A Guerra Maligna, liderada por Sebastian Morgenstern, foi ainda mais devastadora para os Andrade. Quando Sebastian começou a transformar caçadores de sombras em Crepusculares, a família enfrentou o maior desafio de sua história. Esteban Andrade, o herdeiro de Santiago, foi corrompido, tornando-se um Crepuscular. Esteban, sob o controle de Sebastian, liderou um ataque brutal contra a própria família, matando vários membros. Durante a batalha, Isabela Andrade, irmã de Esteban, foi forçada a enfrentá-lo em combate. Embora relutante, Isabela matou Esteban, salvando os demais, mas carregando para sempre a dor dessa perda. Mesmo com suas forças dizimadas, os Andrade resistiram, utilizando sua conexão com a cidade e seu conhecimento estratégico para proteger São Paulo de outras ameaças. Após a derrota de Sebastian, a família começou a reconstruir lentamente sua base e sua força.

Hoje, os Andrade permanecem como um dos pilares da proteção de São Paulo, embora em menor número e recursos do que antes. Sob a liderança de Isabela Andrade, a família reformulou sua estratégia, priorizando operações urbanas rápidas e discretas para conter ameaças antes que elas escalem. Isabela também trabalhou para fortalecer alianças com outras famílias de caçadores de sombras e ampliar o conhecimento sobre o Cerrado e os seres sobrenaturais que o habitam, reforçando o papel dos Andrade como protetores do território brasileiro, se aliando a Luana Carvalho no Instituto de São Paulo, e aos Castanheda no Cerrado. Embora as cicatrizes emocionais e físicas das guerras ainda estejam presentes, os Andrade continuam a honrar seu lema: "Pro Terra et Populo" ("Pela terra e pelo povo").

RPG Os Instrumentos Mortais: Cidade das Sombras
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