Blackbriar

ex cineribus gladium levamus

  • Fundador: Tiberius Blackbriar
  • Origem: Irlanda do Norte
  • Economia: Baixa Renda
  • Características: Cabelos pretos e olhos escuros
  • Símbolo: Sarça

A família Blackbriar remonta ao final do século XVII, uma linhagem antiga e influente entre os Caçadores de Sombras. Conhecidos por sua sabedoria estratégica e habilidades no combate, os Blackbriar construíram sua reputação com base em honra, disciplina e uma ambição incansável. A família conquistou não apenas o respeito da Clave, mas também uma posição de destaque entre os Nephilim ao assumir, em 1780, a direção do Instituto de Dublin, um dos mais importantes bastiões contra o mal no oeste europeu. Durante gerações, os Blackbriar acumularam riqueza e prestígio, consolidando sua posição como protetores implacáveis de mundanos e submundanos na região. Suas mansões eram símbolos de poder, e suas bibliotecas guardavam segredos arcanos que poucos ousavam decifrar. No entanto, sua busca incessante por glória os conduziu a uma tragédia que marcaria seu nome para sempre.

No início do século XIX, Tiberius Blackbriar, um visionário ambicioso e patriarca da família, liderou uma expedição ousada aos confins das terras selvagens do norte. Ele acreditava que poderia descobrir uma antiga relíquia angelical enterrada em ruínas há muito esquecidas, algo que não apenas fortaleceria o poder dos Nephilim, mas também consolidaria o nome Blackbriar como uma dinastia lendária.

Contudo, sua ambição teve um preço. Durante a expedição, Tiberius e sua comitiva entraram em contato com uma entidade demoníaca adormecida, que não apenas corrompeu sua missão, mas também desencadeou uma terrível praga entre os Nephilim. A Varíola Demoníaca, trazida de volta para Dublin por Tiberius, dizimou dezenas de Caçadores de Sombras, espalhou o caos pelo Instituto e marcou o nome Blackbriar com uma vergonha que ecoaria por séculos.

Embora Tiberius tenha tentado desesperadamente conter a praga e reparar o dano, suas ações foram vistas como um exemplo de imprudência e egoísmo. Ele foi afastado pela Clave e morreu pouco tempo depois, carregando consigo o peso da desonra.

Após a tragédia, os Blackbriar passaram séculos tentando restaurar sua reputação. Muitos se dedicaram a missões perigosas e quase suicidas, acreditando que somente o sacrifício poderia apagar a mancha deixada por Tiberius. Apesar de suas ações heroicas, os sussurros de desprezo e desconfiança permaneceram.

A situação da família se agravou com a chegada da Guerra Maligna, que trouxe destruição para muitos Institutos ao redor do mundo. Durante um ataque devastador por forças demoníacas, o Instituto de Dublin foi quase completamente destruído. Os Blackbriar, que residiam ali há gerações, enfrentaram uma aniquilação quase total. Apenas um punhado de membros da família sobreviveu, entre eles Eleanora Blackbriar, a jovem herdeira da casa, que liderou a defesa desesperada contra as forças invasoras.

Embora os Blackbriar tenham sobrevivido, sua fortuna foi reduzida a ruínas, seu legado quase esquecido, e a grandiosidade de sua linhagem agora é lembrada mais pelas tragédias do que pelos triunfos. Hoje, a família luta para reconstruir não apenas o Instituto de Dublin, mas também sua própria identidade. Com recursos limitados e poucos aliados, os Blackbriar se dedicam a proteger o território que lhes resta, sempre buscando uma oportunidade de provar seu valor à Clave. Eleanora, agora uma líder resiliente e pragmática, acredita que a verdadeira redenção não virá com glória ou riquezas, mas com a restauração da confiança nos valores que sua família perdeu.

RPG Os Instrumentos Mortais: Cidade das Sombras
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