Caitlyn Sardothien

- Nome: Caitlyn Rosalie Sardothien
- Idade: 22 anos
- Nascimento: 01 de fevereiro de 1988
- Avatar: Romanneic
- Sexualidade: Pansexual
- Raça: Lobisomem
- Arma Principal: Garras
- Residência: Casa em TriBeCa
- Gostos: Violino e harpa, os únicos instrumentos que possui mais domínio. Cobras, por ser seu animal favorito. Vinhos vindos diretamente das safras francesas. Dias ensolarados e ler no jardim durante esses dias. Girassóis, por ser sua flor favorita.
- Desgostos: Que invadam seu espaço. Comidas salgadas ou fortemente temperadas. Sentir que está perdendo o controle. Ficar sozinha.
- Curiosidades: Em sua forma lupina tinha os pelos da cor marrom avermelhada. Em sua coxa direita havia marcas de garras de um lobo, cicatriz adquirida em sua transformação. Tem uma cobra píton albina chamada Ayesha. Possui duas tatuagens: uma cobra no vão dos seios e uma libélula, que era a marca da família, na nuca.
- Personalidade: Ela é uma garota com um humor afiado, que usa brincadeiras e implicâncias para descontrair o ambiente, embora guarde pequenos rancores quando algo a incomoda profundamente. Apesar desse lado, ela é vista como a "mãe" do grupo por sua responsabilidade e capacidade de cuidar de tudo e de todos, sendo quem organiza e pensa nos mínimos detalhes para manter tudo em ordem pois odiaria que seus irmãos tivessem que sentir que são negligenciados por alguém, pois já sofrer isso é o bastante. Seu charme natural a torna sedutora, e ela tem uma habilidade especial para ouvir e compreender as pessoas ao seu redor. Ao mesmo tempo, seu instinto protetor pode ser intenso, é do tipo de pessoa que faria qualquer coisa pelos irmãos, inclusive arriscaria a própria vida pelo bem-estar dos três, o que a leva a ser superprotetora, especialmente com aqueles que ama, e seu ciúme ocasional demonstra o quanto se importa profundamente. E se estressa facilmente com seus irmãos.
Caitlyn Rosalie Sardothien nasceu em 1º de fevereiro de 1987, em Los Angeles. Filha de Rosalie e de quem acreditava ser seu pai, Braxton, caçadores tradicionais, Caitlyn era a segunda de quatro filhos, vindo após Tristan e antes de Maeve e Zoe. Sua infância, no entanto, foi marcada por uma constante sensação de exclusão. Enquanto seus irmãos pareciam ser o centro das atenções, seja pelo pai ou pela mãe, Caitlyn se esforçava ao máximo para agradar, buscando um reconhecimento que raramente vinha. Ela sempre procurava dar tudo de si, sempre se colocando a disposição pra quando eles precisassem, mas parecia que nada era o suficiente, era como se fosse apenas mais uma obrigação onde não era sequer agradecida depois, isso fazia com que ela crescesse com uma visão diferente sobre seus pais, e mesmo sofrendo esse desprezo ela nunca deixou de amar seus irmãos, ou tratar eles diferentes só pelo que passa, pois com o tempo percebeu que não se tratava deles, pois eles nunca a trataram com indiferença por mais que vissem que seus pais faziam aquilo com ela. Mesmo não tendo um dos melhores exemplos ela sempre fora uma garota exemplar, nunca deu problema em que ela houvesse começado ou continuado. Só houve uma única vez em que se meteu em briga. Aos 14 anos enquanto treinava com outros caçadores de sua idade, ouviu um grito de sua irmã mais nova que não estava muito longe de onde estava, e ao vê-la sendo agredida por crianças mais velhas que a irmã, seu primeiro instinto foi lançar uma pequena faca na perna da criança, e aquela foi a primeira vez que realmente levou uma bronca que quase a fez apanhar em casa, mesmo que não fosse culpa dela.
Desde que esfaqueou a criança parece que só conseguiu fazer piorar sua relação com os pais, por mais que continuasse tirando tempo para fazer as coisas que eles precisavam. Ela descontava em treinos que exigiam mais esforço físico do que agilidade, tentando manter-se ocupada de pensamentos que a machucavam, e outras vezes ela simplesmente escolhia um livro da biblioteca de casa e procurava um lugarzinho para ficar escondida, com receio de apenas piorar as coisas. Sua infância e adolescência
Um dia antes de completar 20 anos Caitlyn acabou tendo uma discussão aflorada com o marido de sua mãe, pois ela acabou tentando defender Rosalie quando o homem encontrou uma carta endereçada a Rosalie, escrita pelo verdadeiro pai de Caitlyn, reivindicando o direito de conhecê-la. A revelação desencadeou uma série de brigas que culminaram na separação dos pais semanas depois. Entretanto ela acabou levando tapa de Braxton e ela simplesmente não pode revisar, e isso a fez fugir naquela noite sem deixar que ninguém a seguisse, utilizando suas runas de caçadora para isso, pois não queria ver ninguém naquela noite, nem mesmo seus irmãos.
Caitlyn não saberia dizer com exatidão em que momento ela acabou se perdendo em um matagal completamente escuro. Eles moravam em um casarão não muito distante da floresta local, e como de dia era um ótimo lugar para passear, ela simplesmente seguiu aquela trilha e se perdeu nela, as lágrimas em seus olhos não permitindo que ela se ligasse para qual caminho estava pegando. Mas, por mais que estivesse perdida, ela não ligaria para ninguém, não avisaria ninguém, apenas iria se isolar até conseguir manter a calma novamente. Coisa ao qual ela se arrepende profundamente.
Cansada de andar e se recusando a usar as runas para tal coisa, ela simplesmente resolveu se sentar em um tronco aleatório e ficar quieta ali, quando minutos depois um barulho de galhos quebrando simultaneamente chamaram sua atenção, pois até então o lugar estava totalmente silencioso se não fosse pelos gafanhotos. Em alerta ela sacou uma adaga de prata que carregava na cintura e se levantou novamente, olhando para o lado em que havia escudo o som. Por segundos voltou a ficar silencioso antes do barulho voltar e ficar cada vez mais próximo, e foi então que ela escutou um uivo estridente que agoniou seus ouvidos, tentando manter-se calma pois já havia reconhecido o que era, mas seria um problema se fosse algum que respeitasse as leis ou que fosse recém transformado. E bem, ela não chegou a saber daquela dúvida, pois quando menos esperava o lobisomem avançou atrás dela, mas com agilidade ela acabou conseguindo se esquivar e tentou desferir um golpe na região da barriga dele, mesmo que não houvesse dado tanto impacto pois o lobo sequer respirou antes de ataca-lá novamente, conseguindo arranhar o braço de Caitlyn quando tentou se esquivar em posição de defesa e assim que o lobo escorregou até uma árvore para pegar impulso para pular na caçadora, ela atirou a única adaga de prata que tinha consigo como arma na direção do lobo, conseguindo acertar em uma das patas frontais e fazendo ele cair, mas não foi rápida o suficiente, pois no momento em que adaga afundou na pata do lobisomem, as garras dele foram de encontro a si e com a força dele conseguiu destabilizar a perna dela ao simplesmente bater em uma delas e a garra se afundar no sobretudo longo que usava, puxando ela na direção dele enquanto ele agonizava de dor, enquanto a caçadora se debatia para tirar a peça de roupa. E quando ela estava prestes a conseguir sair, o grito dela ecoou na floresta e o sobretudo saiu de seu corpo quando o lobo atirou suas garras na direção da coxa dela e ela caiu novamente. Sem uma estela consigo ela não conseguiu se curar e muito menos chamar ajuda, sua cabeça tinha começado a girar no primeiro arranhão que recebeu do lobisomem, e quando pensava que morreria ali para um lobo maníaco, ela viu uma lâmina atravessar a cabeça dele e sua última visão antes de desmaiar foi a imagem de sua irmã Maeve correndo e gritando pelo seu nome.
Caitlyn acordou no dia seguinte totalmente desorientada e sendo vigiada por Maeve, que assim que viu que a mais velha estava acordada, chamou os demais para vê-la. Bem, Caitlyn sabia quais eram as opções para estar ali, viva. Por ter estado em um lugar muito afastado de sua casa, quando Maeve a encontrou não houve tempo o suficiente para que fosse impedido que a licantropia atingisse todo seu organismo e ela fosse transmutada. E se aquilo não era apenas um pesadelo, ela não era mais uma nephilim, e a questão de haver apenas a marca das garras do lobo em sua coxa indicava que era real. E se não fosse por Maeve, ela poderia simplesmente ter ficado para morrer naquela floresta.
Caitlyn passou dias trancada em seu quarto, mesmo que deixasse as pessoas entrarem, ela não queria sair, seu subconsciente não queria acreditar que ela não era mais aquilo que nasceu pra ser. Não olhava na cara de sua mãe e dava graças aos céus que não precisava olhar para a cara de Braxton, pois o mesmo mal parava mais em casa, e quando parava ficava trancado em seu escritório antes de finalmente ir embora daquela casa e a separação dele com Rosalie vir. Bem, ela não era a filha favorita dela e muito menos dele, mesmo antes dele descobrir que ela não era filha legítima dele, então nada fazia mais diferença.
Em um ano, a garota teve um pouco mais de doze transformações, já que sempre havia no mínimo uma por mês por conta da lua cheia, acompanhadas de um lobo alfa da alcatéia local para garantir que a mesma não machuque ninguém, e depois de dez transformações que teve ela pediu para ser trancada em um galpão vazio onde lidaria consigo mesma, galpão ao qual ela se escondeu quando houve a Guerra Maligna e ela não estava apta para lutar naquelas condições instáveis, e então teve que ficar trancada em um lugar totalmente escuro sem ter notícias de seus irmãos por horas. Que para seu alívio, voltaram vivos no dia seguinte.
Ninguém queria continuar em Los Angeles, eles não queriam viver mais na antiga casa e muito menos ir para o instituto de Los Angeles, onde a maioria de seus irmãos tinha rixa com mais da metade dos caçadores de lá. Por sorte eles tinham uma tia, Rebecca Sardothien, irmã mais velha de Rosalie, morando em Nova York, e ela era uma mulher incrível que nunca pode gerar filhos e muito menos adotar algum pois não tinha um cônjuge, então vivia sozinha em uma casa na cidade e aceitou de braços abertos quando Caitlyn ligou para a mesma perguntando se ela e seus irmãos podiam morar com ela por um tempo, sem Rosalie e sem Braxton. Rebecca nunca demonstrou raiva ou desprezo pela Caitlyn, o que fez ela tomar aquela decisão muito mais rápida que seus irmãos.