Cruella DeVil

  • Nome: Eileen Schmidt Krause
  • Idade: 215 anos
  • Nascimento: 25 de dezembro de 1795
  • Avatar: Emma Stone
  • Raça: Feiticeira
  • Marca de Feiticeira: Cabelos de um lado pretos e do outro brancos, e garras
  • Arma Favorita: Seu charme avassalador
  • Sexualidade: Bissexual
  • Residência: Mansão DeVil, EUA, Nova York
  • Gostos: Desenho, moda, cachorros, seu trabalho, arte, obras de Shakespeare e ser elogiada
  • Desgostos: Se sentir presa, caçadores em geral, que a insultem e que tentem fazê-la de boba
  • Curiosidades: Sua ex-namorada Dodie Smith, a transformou em uma vilã de um livro e o mesmo acabou sendo adaptado para animação. Ela sabe defesa física e esgrima, sua magia é verde, seus cabelos bicolores em conjunto com as garras são suas marcas de feiticeira e sempre carrega uma bengala por estilo
  • Personalidade: Ela é o caos em pessoa. Sincera ao extremo, sempre fala o que lhe vêm a mente e isso acaba magoando as pessoas. Para alguns ela é considerada instável, cruel e até mesmo um tanto doida... Mas isso é o que faz dela quem é

No dia 25 de dezembro de 1795, no principado de Lienchtenstein, havia nascido uma pequena criança que desde o seu choro inicial era grande demais para um lugar como aquele. No início, suas características que foram imediatamente tidas como "incomuns" já chamaram a atenção de todos para si - o que se sucedeu pelo restante de toda a sua vida. Devido as pessoas não considerarem um charme o cabelo divido, entre as cores branco e preto, e os olhos que era tão incandescentes que, apesar de serem esmeraldas, brilhavam tanto quanto estrelas. Ah, claro, havia também o fato das garras, mas, dentre as outras coisas, quase não chamava a atenção dos tolos que a abandonaram na porta de uma igreja pouco tempo depois de seu nascimento. A única coisa que ela soube de sua mãe biológica por toda a sua vida, era que a mulher era de uma família alemã rica. Por mais que a ideia de matar o bebê que, segundo as figuras religiosas do lugar, tinha "marcas do diabo" parecesse bem tentadora, com eles afirmando que estavam sendo misericordiosos com a "criatura", um pintor nada famosa que havia sido incumbido de pintar o teto da igreja decidiu acolher a criança e jurou que a criaria com os dogmas do senhor - e abençoado seja aquele homem, pois permitiu que o mundo pudesse ter uma (se não a melhor) das coisas coisas que existe nele. Ela, claro. Ao menos, quem ela se tornaria. O pintor em questão morava aos arredores do lugar, em uma casa de campo, e dividia a casa com um "amigo" de longa data. Acontece que, esse "amigo", era mais do que isso, mas eles não podiam falar abertamente. Os dois decidiram chamar a menina de Eileen Schimidt Krause, usando os nomes de solteira das mães de ambos como sobrenome para não levantar suspeitas. Eles ensinaram muita coisa para ela, com um dos seus pais sendo pintor e o outro escritor de contos de terror (que assinava suas obras com o nome de "De Vil") tinha aprendido a ver o mundo de uma forma única e buscava arte em cada mínimo aspecto e, desde jovem, eles diziam que ela seria uma grande artistas - não estando tão errados sobre isso, apesar de ser de um jeito um pouco diferente do que eles podiam imaginar. Mas, é claro, as coisas não eram apenas flores. Eileen, desde que aprendeu a falar, era uma criança difícil de lidar e tinha mais personalidade do que deveria para alguém tão pequeno e isso, claro, acabou resultando em momentos muito constrangedores para ambos os pais... Mas a menina não conseguia deixar de falar o que vinha a cabeça e usar alguns dos insultos dos livros que seu pai lia para ela e que, obviamente, não eram para a idade da garota. Depois de algum tempo, com a amizade de seus pais começando a ser questionada pelos cidadãos locais, eles se mudaram para um lugar um pouco maior e a menina passou a usar utensílios da escolha dela para esconder os seus "traços incomuns". Na grande maioria das vezes, eram chapéus espalhafatosos ou luvas de baile que iam até os seus cotovelos, porém, seus pais não a impediam. Gostavam de ver a identidade da garota e não a podavam, apenas pediam para que ela fosse mais doce com as demais pessoas, mais gentil e que controlasse o seu temperamento. Os céus sabiam que ela se esforçava, todavia, quando via, já tinha falado um pouco demais ou machucado crianças maiores um pouco demais. Era um talento e uma maldição ser tão incrível. Conforme o tempo foi passando, as crianças foram se tornando mais cruéis e, com isso, Eileen também. Ela era, segundo alguns, um pouco "instável" e isso se devia ao fato dela ter ateado fogo de propósito na casa de um garoto engomadinho que tinha ousado insultar seus pais. Ela não amava ou se importava com muitas coisas naquele mundo, por exemplo, nunca se importou de não ter mãe ou de ter sido abandonada por ela, mas não aceitava ninguém falando coisas sobre as únicas duas pessoas que ela conhecia e que eram genuinamente boas - boas demais até mesmo para ela. Esse episódio, tinha acarretado em mais uma mudança para toda a família. Em uma das tantas mudanças que eles fizeram, o seu pai estava trabalhando em um quadro intitulado de "Cruella" e decidiu fazer os cabelos na pintura semelhante aos da sua filha, como uma forma de a imortalizar em seu trabalho. O nome, segundo ele, vinha de uma mulher que ele tinha conhecido há muito tempo e que viu um olhar semelhante ao dela na pintura. Eileen, desde o primeiro momento que olhou para o quadro, sentiu uma certa admiração e até mesmo uma inspiração. Gostaria de ser tão bonita e cheia de si quanto a mulher retratada nele e ter a elegância que ela aparentava. Por ver o amor que a filha tinha pela obra, o seu pai não a vendeu. A maré de sorte deles não havia durado por tanto tempo e, perto do aniversário de treze anos da feiticeira, tinham descoberto a relação dos seus pais... Eileen não se lembra de muitas coisas daquela noite, apenas de acordar na casa em chamas e de seu pai morrer tentando a tirar de lá de dentro. Ela chorou a noite toda gritando pelos nomes deles e implorando por ajuda, entretanto, ninguém moveu um único dedo para salvá-los, e, quando o fogo se apagou, após consumir tudo, ela encontro os corpos carbonizados dos dois e soube que era oficialmente órfã daquele dia em diante. Quando perdeu seus pais, ela acabou tendo que viver nas ruas por muito tempo e isso a mudou. Ela não era mais a garota que seus pais esperavam que fosse, entretanto, também não era o monstro que eles desejavam matar quando ela nasceu. Era uma mistura dos dois e gostava disso. Conforme foi vivendo nas ruas, tendo que aprender a sobreviver com o que achava e enfrentando os perigos noturnos, ela acabou despertando o seu poder quando um grupo de bêbados tentou mexer com ela e Eileen acabou matando um deles. Para evitar ser presa ou morta por realizar um favor ao mundo, o livrando de um crápula, ela acabou fugindo e encontrado uma loja de roupas e se abrigou perto dela enquanto admirava a vitrine, dia após dia. A dona, notando que a menina não iria sair dali e se compadecendo um pouco pela situação de rua da garota - com ela tendo dado uma certa ajuda para isso, usando seus dotes artísticos para fazer a mulher sentir pena - ofereceu um trabalho para ela em troca de comida e um lugar onde a menina pudesse pernoitar. Quando a mulher perguntou seu nome, ela demorou um tempo para responder. De certa forma, Eileen era uma pessoa diferente de como ela se sentia agora e ela não podia retornar a ser aquela garota. Não depois de tudo que tinha vivido... Mas, também, não queria apagar da sua vida as únicas pessoas que tinham a dado amor. Sendo assim, ela respondeu para a mulher que seu nome era Cruella. Cruella De Vil. A mistura do quadro que ela amava do seu pai, que podia exemplificar perfeitamente a pessoa que ela queria ser, e nome do seu outro pai como escritor. Era perfeito e ela iria se chamar assim de agora em diante, deixando Eileen para trás de uma vez por todas. Mas uma parte dela sempre soube que ela agora garota havia morrido junto aos seus pais. Como Cruella, as coisas eram mais fáceis. Ela não tinha que se fingir de gentil, dizia as coisas que pensava e isso era exatamente o que cativava as pessoas a volta dela. Claro, tinha as suas pequenas "falhas genéticas" - coisas as quais ela demorou um tempo para descobrir serem marcas de feiticeiro - e tinha a questão das suas "habilidades", mas mantinha tudo sobre controle. E, com isso, quer dizer que ela utilizava elas da forma como bem entendia e nem se quer se importar com quem poderia ver ou não. Ela era extraordinária e não achava aquilo vergonhoso, por mais que houvesse alguns perigos na época, nenhum foi suficientemente esperto para assustá-la ou matá-la. É claro que toda essa exposição que Cruella havia trazido para o submundo, atraindo pessoas para a loja com seus "dons mágicos" e as conquistando com os modelos de roupas extravagantes que ela fazia, tinha chamando a atenção da clave e os caçadores que foram "resolver" o problema acabaram explicando para ela o que ela era, do que ela era filha e tentado a matar - o que não era nada fácil, considerando que ela tinha tido que aprender a viver nas ruas e tinha a vantagem dos seus poderes. Ela saiu ferida, mas tinha deixado ambos os caçadores que atacaram em situação semelhante ou pior, e, usando o pouco das economias que tinha feito com seu trabalho, fugiu para a França. Na França, conheceu pessoas que eram iguais a ela - não tão magníficas ou extraordinárias quanto - e a ensinaram um pouco mais do que simples truques de salão. Aprendeu a controlar suas habilidades, disfarçar suas marcas e até mesmo sobre o submundo. Nesse novo lugar, com uma nova língua, acabou explorando mais as suas paixões mundanos (moda e arte) mas acabou usando seus dotes para as pessoas do submundo. Ela criava vestidos magníficos feitos sobre medida para clientes exclusivos e, vez ou outra, para seletos mundanos. Com isso, acabou ganhando certo dinheiro e relevância no submundo, mas tinha que se manter distante dos nephilins - o que nunca foi um trabalho. Com o passar das décadas, o nome "Cruella De Vil" acabou sendo vilãnizada, quando um de seus tantos ex a utilizou em um livro como a vilã maluca e obcecada por moda e pele de dálmatas - apenas porque ela tinha sugerido fazer um casaco com um dos cachorros dela, certa vez, quando o animal havia arruinado de um seus vestidos. Apesar disso, ao longo dos anos, ela continuou colecionando corações e os partindo na mesma velocidade que os conquistava, não se importando se eram de homens ou de mulheres. Ninguém parecia a merecer e, claro, que o fato dela ser um pouco "instável" não ajudava muito em sua fama nos relacionamentos (em geral) mas ela pouco se importava. Atualmente, vive um mansão luxuosa em New York e tem uma relevância incrível quando se trata de moda, arte ou até mesmo dotes mágicos no submundo.

RPG Os Instrumentos Mortais: Cidade das Sombras
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