Lightheart
cor et fidelitas
- Fundador: Elias Lightheart
- Origem: Austrália
- Economia: Baixa Renda
- Características: Pele escura, cabelo castanho
- Símbolo: Coração
A história dos Lightheart começa em 1852, durante a explosão da Corrida do Ouro na Austrália. Com a chegada de imigrantes de todo o mundo e o rápido crescimento das cidades, a atividade demoníaca na região também se intensificou, alimentada pela ganância, desespero e crimes que acompanhavam a corrida pelo metal precioso. A Clave enviou Caçadores de Sombras para estabelecer uma base no continente, mas as vastas terras selvagens da Austrália tornaram o trabalho desafiador.
Entre os enviados estava Elias Lightheart, um jovem Caçador britânico conhecido por seu carisma e habilidade em rastrear demônios em terrenos inóspitos. Durante suas missões no território, Elias se apaixonou pela beleza selvagem do país e por Marianna Faircliff, uma Caçadora local descendente de mundanos ascendidos. Juntos, decidiram fundar uma linhagem dedicada a proteger o vasto território australiano e seus habitantes mundanos.
Os Lightheart surgiram oficialmente como família durante essa época, com Elias e Marianna estabelecendo sua base em Alice Springs, no coração do continente. O brasão da família, representando um coração iluminado por raios de sol nascente, simboliza sua conexão com a terra e sua crença de que a luz sempre pode prevalecer, mesmo nas noites mais escuras. O lema da família, "A Luz Conduz e o Coração Persevera", reflete seu otimismo e dedicação. Os Lightheart sempre acreditaram que, mesmo nas piores circunstâncias, a combinação de coragem, compaixão e perseverança poderia superar qualquer desafio. Esse otimismo era tanto uma filosofia de vida quanto uma estratégia prática, já que os Caçadores da família frequentemente enfrentavam missões isoladas e perigosas em regiões remotas.
Eles também eram conhecidos por sua hospitalidade. O Instituto fundado pelos Lightheart em Alice Springs servia não apenas como uma base de operações, mas também como um refúgio para Caçadores de Sombras viajantes, mundanos necessitados e até membros do Submundo em busca de asilo temporário. Embora os Lightheart fossem admirados por sua bravura e compaixão, sua abertura em relação aos membros do Submundo nem sempre foi bem vista pela Clave. Muitos na família acreditavam que alianças estratégicas com vampiros, lobisomens e feéricos eram cruciais para manter a ordem em um território tão vasto e imprevisível. Essa filosofia frequentemente os colocava em conflito com as políticas rígidas da Clave.
Em 1967, essa tensão atingiu seu ápice durante um incidente conhecido como a Ruptura de Bloodstone Creek, onde os Lightheart intervieram para proteger um grupo de lobisomens locais de uma horda demoníaca. Apesar do sucesso em salvar vidas, a Clave condenou a família por colocar em risco os mundanos da região ao priorizar a proteção do Submundo. Isso resultou em sanções temporárias e uma mancha na reputação da família. No presente, os Lightheart se esforçam para equilibrar sua tradição de independência com as demandas cada vez mais rígidas da Clave. Muitos de seus membros mais jovens acreditam que a chave para o futuro está em manter o espírito de compaixão que sempre definiu a família, enquanto outros argumentam que alianças mais fortes com a Clave são essenciais para sua sobrevivência.
