Ryu Seonghwa

  • Nome: Ryu Seonghwa
  • Idade: 109 anos
  • Nascimento: 20 de março de 1901
  • Avatar: Hwang Hyunjin
  • Raça: Vampiro
  • Arma Favorita: Desconhecida
  • Sexualidade: Homossexual
  • Residência: Apartamento próprio
  • Gostos: Objetos pegando fogo — O fogo de alguma maneira o acalma e o mantém focado no que realmente importa. Perfumes amadeirados, especialmente com notas de tabaco e âmbar. Beijos em locais inapropriados, como igrejas abandonadas ou cemitérios — para ele, tudo é arte. Poesia maldita, especialmente Baudelaire e Rimbaud — ele se identifica com a ideia do belo no perverso.
  • Desgostos: Luz fluorescente — ele diz que "mata a alma e revela o que não deveria ser visto". Acordes desafinados — tem um ouvido extremamente sensível para harmonia. Religiões extremistas, principalmente aquelas que o chamam de abominação. Ser tocado sem permissão — o toque, para ele, é quase sagrado.
  • Curiosidades: É fascinado por crianças prodígio — não por alimentar-se delas, mas por observar o brilho que o mundo logo irá apagar. Sabe tocar violino e piano, e usa a música como forma de controle emocional (e sedução). Fala fluentemente inglês, coreano, francês e italiano.
  • Personalidade: Ele é o caos envolto de veludo. Ele sorri enquanto o mundo arde — não por crueldade gratuita, mas porque acredita que a beleza nasce dos tons da luxúria . Oscila entre elegância impecável e impulsos perigosamente imprevisíveis, como quem dança à beira de um abismo só para sentir algo. Charmoso, sarcástico e meticulosamente calculado, nunca revela se o próximo passo será beijo... ou uma mordida.

Ryu Seonghwa nasceu em 20 de março de 1901, na antiga Joseon, o território que mais tarde se tornaria a Coreia do Sul. Filho de uma família tradicional ligada à arte e à espiritualidade, foi criado entre caligrafias ancestrais, danças cerimoniais e a sombra constante da guerra e da dominação estrangeira. Era belo desde cedo — e ele sabia disso. Mas também havia algo em seu olhar que incomodava: um traço de inquietude, como se estivesse entediado com a própria humanidade.

Durante a juventude, viveu sob o domínio japonês, onde sua rebeldia se transformou em sedução e resistência silenciosa. Aos vinte e quatro anos, já era conhecido por seu comportamento boêmio, noites longas em prostíbulos elegantes e poemas sussurrados nos ouvidos errados. Foi em uma dessas noites — em um bordel discreto no distrito de Jongno — que cruzou com Elaine du Vaurien, uma vampira francesa exilada, fugitiva da Europa decadente. Ele não sabia seu nome. Só se lembra do perfume dela, das mãos frias, e do beijo que durou tempo demais.

Ela lhe ofereceu a imortalidade, mas Seonghwa recusou. Não por medo, mas por orgulho. Então ela o matou. Mas antes de morrer, ele sorriu. E esse foi o motivo da transformação. Para Elaine, um humano que encara a morte com ironia merece renascer.

Despertou três dias depois, enterrado nos fundos de um templo abandonado, com a garganta em chamas e a mente em ruína. Cavou a saída com unhas arrancadas e olhos vazios, e então soube: não era mais humano, nem fera. Era outra coisa — algo novo, algo faminto.

Viajou com Elaine por um tempo, aprendendo os códigos, as cortes, as máscaras. Mas a matou menos de uma década depois, num ataque silencioso de vingança e desejo. Ela o criou, mas não o controlava.

Durante o século XX, Ryu atravessou fronteiras e nomes. Assinou como artista em Berlim, amante em Paris, assassino em Moscou e diplomata em Tóquio. Em 1960, falsificou sua própria morte e queimou todos os registros do que foi. Passou por monarquias vampíricas, cruzou com clãs e traições, e sempre saiu ileso. Sobreviveu porque é belo, e ninguém desconfia do veneno no perfume.

Chegou em Nova York nos anos 2000, atraído pela promessa de anonimato e decadência moderna. Aos poucos, se estabeleceu entre o submundo noturno, criando laços com feiticeiros, demônios menores e até um caçador de sombras que, por um tempo, o fez acreditar em redenção. Mas o amor terminou em fogo, como todas as coisas boas terminam para um vampiro.

Hoje, Seonghwa habita um loft sombrio no Upper West Side, entre espelhos cobertos, vinis antigos e cartas escritas em línguas mortas. É parte do clã de Nova York — e mesmo isso é relativo. Quando fala, encanta. Quando sorri, ameaça. E quando ama… destrói. Tudo o que toco sangra em silêncio. Mas ao menos sangra bonito.


RPG Os Instrumentos Mortais: Cidade das Sombras
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