Saniya Chandra

• Nome: Katherine Hughes
• Idade: 307 anos
• Nascimento: 14 de agosto de 1702
• Avatar: Simone Ashley
• Raça: Feiticeira
• Marca de Feiticeira: Olhos estrelados e ausência de umbigo
• Arma Favorita: Nenhuma
• Sexualidade: Bissexual
• Residência: Greenwich Village, Nova York.

• Gostos: Abelhas, hambúrguer vegetariano, abacate, chá e bebidas doces. Não gosta muito de crianças. O seu signo chinês é serpente. Já trabalhou em diversos empregos, mas nenhum pareceu ser exatamente o que ela queria. Sabe tocar mais instrumentos do que gosta de falar a respeito e, atualmente, trabalha como pianista para festas e eventos. Apesar de ter sido batizada como Katherine Hughes, ela prefere utilizar o nome indiano que escolheu para si. No entanto, não importa que a chamem de algum apelido para Katherine. Cada um dos três se lembram de uma maneira diferente da confusão que ocorreu no dia em que se conheceram.
• Desgostos: Injustiça, preconceito, desrespeito e crianças. Ela é vegetariana.
• Curiosidades: Os seus melhores amigos, Viktor e Maya, fazem aniversário no mesmo dia que ela.
• Personalidade: Ela é bastante extrovertida com aqueles que são mais próximas e demora bastante a confiar nas pessoas, porém, quando o faz, se torna extremamente leal a eles. Apesar de já ter sido mais temperamental no passado, acabou tendo que se tornar a pacificadora do seu grupo de amigos e isso acabou a tornando mais paciente ao longo dos anos. Ela consegue ser bem persuasiva quando deseja e tem a habilidade se misturar com facilidade em qualquer local que frequente.

Saniya Chandra nasceu em Tamil Nadu, sul da Índia, com o cosmo estampado em seus olhos e sendo recebida como uma maldição pelos seus próprios avôs. Ela havia sido fruto do amor platônico de uma mundana por um demônio maior, que tinha desaparecido da mesma maneira misteriosa que havia surgido, deixando para trás apenas um neném que tinha sido arrancada dos braços de sua mãe poucos segundos após o seu nascimento. A bebê foi entregue de mão em mão até chegar aos braços pouco calorosos de um casal britânico que estava de passagem pela índia, Katherine e George Hughes, com eles decidindo adotá-la para se tornar mais um dos adereços que possuíam em sua grande coleção, criada para inflar o ego e a vaidade deles - tratando as suas "peculiaridades" do bebê como uma espécie de atração circense para os seus amigos e conhecidos. Como eles tinham que dar um nome para a criança adotada, decidiram a batizar de Katherine Hughes. Sendo o nome da mulher que tinha a "salvado", a sua mãe adotiva, e o sobrenome deles.

A infância dela havia sido reduzida a grandes bailes, ser observada como se fosse uma aberração e não conseguir compreender o motivo de ter nascido daquele jeito ou tampouco por não ser tratada pelos seus pais com a mesma ternura e carinho que as demais crianças que conhecia eram. Ela tentou se aproximar mais deles dois e se portar de uma forma que fosse os agradar, muito embora se sentisse como um bobo da corte enquanto o fazia, mas nem mesmo isso tinha surtido efeito. No fim da noite, eles a mandavam de volta para o seu quarto e ela voltava e esqueciam completamente da existência dela até a próxima festividade. Apesar disso, ela cresceu sendo dotada de boa educação, bons modos e de alguns outros atributos que aprendeu a apreciar bastante em seu desenvolvimento. Como, por exemplo, literatura e alguns instrumentos de corda. No entanto, não importa o quanto se esforçasse e se tornasse boa em tudo que se propusesse a fazer, seus pais não viam nada além de sua aparência e apenas a enxergavam como um dos objetos que tinham comprado para mobiliar a casa ou para se gabar por qualquer que fosse o motivo.

A magia dela não tinha nascido em um rompante de raiva, como era comum acontecer com seres de sua espécie, mas sim, durante uma noite em que estava trancafiada em seu quarto e se sentindo mais solitária do que nunca. Naquele instante, os seus poderes tinham despertado como pequenas fagulhas verdes das pontas de seus dedos e se tornaram o seu maior segredo e a única companhia que ela precisava naquele momento. Por conhecer as pessoas que tinham a adotado, ela optou em manter isso apenas para si mesma e se esforçava para não perder o controle e usar a sua magia na frente deles.

Em uma das festas promovidas pelos seus pais, a qual estava sendo exposta como uma atração das tantas atrações, ela acabou conhecendo uma feiticeira que estava acompanhando um dos convidados e que a explicou um pouco mais a respeito do que deveria saber sobre si mesma. Que os seus olhos não eram uma anormalidade, mas sim, a sua marca de feiticeiro e que ela deveria procurar alguém que ajudasse a controlar os seus poderes antes que ela acabasse machucando alguém. No início, ela pensou que a desconhecida estava debochando dela de alguma forma, até se dar conta de que não tinha contado a respeito de seus poderes para mais ninguém. Apesar de sua recém-descoberta, ela decidiu permanecer com a sua "família". Afinal de contas, se não ficasse com eles, quem mais teria ao seu lado? Saniya acabou despertando um certo interesse pela Índia quando ouviu o seu pai adotivo falando sobre a sua viagem para lá e a respeito da beleza que o local tinha, apesar de ter deixado claro que não trocaria a Inglaterra por qualquer outro lugar, e movida por essa curiosidade ela passou a ler a respeito da índia e depois sobre outros lugares que pudesse achar interessante. Estava decidida a ocupar o seu tempo daquela forma, devorando livros de lugares que ela se quer poderia sonhar em conhecer - tendo em vista que Thomas e tampouco Katherine a levaria para eles. Tudo parecia estar bem ou, ao menos, não mais estranho do que o comum até que uma traição fosse descoberta. A casa que sempre esteve preenchida pelo som melódico das músicas e dos bailes foi substituída pela gritaria de ambos e pelo som de objetos sendo quebrado por toda as partes. A casa em que ela havia crescido tinha se tornado um campo de guerra e, bem no centro dele, estava ela. Durante as brigas, ela ouviu mais coisas do que gostaria (tanto ao seu respeito quanto um do outro) e foi quando descobriu a história por trás do seu nascimento. Em uma das brigas, após o seu pai adotivo ter bebido mais do que deveria, acabou contando tudo para ela. Sobre o seu nascimento, do fato de sua mãe não querer entregá-la e contou que ainda guardavam no sótão o cobertor o qual ela tinha sido enrolada quando entregue para eles, com o nome que a sua mãe biológica tinha pensado em dá-la. Ela foi atrás disso pouco depois que George desmaiou de bêbado e encontrou a manta dentro de um baú, juntamente a algumas coisas dela que não serviam mais, e viu "Saniya" escrito nele. Aquele nome parecia combinar mais com ela do que Katherine. Ela ficou mais abalada com o que gostaria após ter descoberto um pouco mais da sua própria história e, quando foi colocada mais uma vez no meio da briga dos dois, ela perdeu completamente o controle dos seus poderes e matou um empregado que tinha tentado acalmá-la. Não sabia como tinha feito aquilo ou tampouco como tinha conseguido perder o controle daquela forma, porém, após aquilo, ela passou a ser vista como um monstro tanto por Katherine quanto por George e sentia também daquela forma. Mas tinha certeza de que aquilo iria acontecer de novo se permanecesse naquele lugar. Sendo assim, juntou alguns de seus pertences, escreveu uma carta para os seus pais adotivos e os deixou de uma vez por todas. Ela partiu em direção à Índia, para Tamil Nadu, e depois de passar alguns dias trocando alguns de seus pertences valiosos em troca de hospedagem, acabou conhecendo uma feiticeira que a ensinou a usar a magia e a respeito do mundo das sombras. Por um motivo que ela nunca foi capaz de descobrir, enquanto procurava notícia de sua mãe biológica, a sua tutora tinha sido assassinada por caçadores de sombras. Após aquilo, ela decidiu adotar o sobrenome dela para si e deixou de usar "Katherine" de uma vez por todas. Daquele dia em diante, seu nome passou a ser Saniya Chandra.

Depois de não ter encontrado nem mesmo vestígios de sua mãe biológica, ela decidiu ir embora da Índia e passou a conhecer alguns lugares os quais apenas tinha lido a respeito enquanto crescia e se surpreendeu com as maravilhas que cada um deles tinha a oferecer. Após um longo ano de viagens, voltou para Inglaterra uma última vez e tentou descobrir como Katherine e George estavam e descobriu eles tinham morrido em um naufrágio. Como não tinham outros herdeiros, ela acabou herdando tudo o que os pertencia. Naquele momento, ela já não sabia mais para onde ir ou o que fazer e deixou que o destino a guiasse, tomando um barco e apenas esperando para ver até onde ele a levaria. O local escolhido sido Nova York e conheceu um mundano que havia praticamente virado o seu mundo de ponta cabeça e ficou com ele e o amou até o fim de seus dias. Após isso a morte dele, tinha jurado para si mesmo que não iria se apaixonar novamente e realmente não o fez até 1850, quando conheceu um rapaz misterioso que conseguia deixá-la profundamente irritada e, ao mesmo tempo, não deixava os pensamentos dela nem mesmo por um único instante. Quando deu por si, estava trocando juras de amor com ele até que ele compartilhasse com ela que o seu destino estava batendo na sua porta. Ela não entendeu a princípio até que, quando voltou a vê-lo, após alguns meses, ele estivesse com seu corpo coberto de runas. Ela tentou passar por cima disso e, por um tempo, conseguiu. Os dois se viam em segredo até que ele decidisse a pedir em casamento. Saniya sabia o que aquele significaria tanto para ele quanto para si - tendo em vista que estava no mundo das sombras a tempo o bastante para saber como a clave funcionava e como agia em relação aos submundanos -, portanto, negou o pedido de casamento e terminou o relacionamento com ele. Com o seu coração em frangalhos, ela acabou indo parar em um bar irlandês recém-aberto em Nova York, o McSorley, no ano de 1854. Ela e uma outra garota, Maya, foram barradas ao tentar entrar no recinto, devido ao fato de serem mulheres. Enquanto a desconhecida discursava sobre o porquê deveriam ter o direito de entrar no local, algum idiota tinha arrumado briga dentro do bar e havia as envolvido de um jeito que ela nunca conseguiu compreender. Quando se deu conta, estava sendo presa com os dois idiotas que se tornariam seus melhores amigos. Antes do amanhecer, ela usou magia para que eles conseguissem fugir da prisão e os fez jurar que eles nunca mais se encontrariam novamente, no entanto, não era isso que o destino tinha planejado para eles. Os três se encontraram mais três vezes, totalmente por acaso, até se tornarem amigos e descobrirem coisas incríveis um sobre o outro e até mesmo coincidências estranhas como, por exemplo, os três terem nascido no mesmo dia. No dia 14 de agosto. Demorou um tempo para que Saniya percebesse que na mesma noite em que tinha perdido o amor da sua vida, havia ganhado uma família.

Eles apenas se separaram uma vez após se conhecerem, quando Saniya tentou apagar toda a má impressão que tinha dos caçadores - em nome daquele que tinha arrebatado o seu coração no passado - e ministrou aulas na Academia dos Caçadores de Sombras por um tempo, substituindo Ragnor Fell. Mas, apesar de ter gostado da experiência, sentiu tanta falta de seus amigos que acabou abandonando o cargo e se juntando a eles novamente. Atualmente, os três vivem em um prédio de três andares em nova York e ela ocupa o segundo andar.