Sebastian Toricelli

• Nome: Sebastian Toricelli
• Idade: 454 anos
• Nascimento: 11 de março de 1556
• Avatar: Pietro Checchi
• Sexualidade: Bissexual
• Raça: Vampiro
• Arma Favorita: Desconhecido
• Residência: Hotel DuMort

• Gostos: Ler, observar as estrelas e tocar piano
• Desgostos: Insetos, mundanos e mentiras
• Curiosidades: O sonho dele desde pequenino era ser um investigador/detetive, um sonho que ele conseguiu alcançar ao longo de sua longa vida.
• Personalidade: Ele é extremamente reservado, o que faz com que ele seja um pouquinho antissocial e tímido, porém ele também é astuto, perspicaz, um pouco enigmático com uma aura de mistério que o rodeia, nos momentos que é preciso ele também é super protetor com quem ama, conseguindo ser completamente implacável, imprevisível e sarcástico. Agora um pouco da sua personalidade que está ligada ao seu trabalho de detetive, é ser meticuloso, analítico, calculista, observador e em alguns casos e momentos.

Sebastian Toricelli vinha de uma família de classe alta, rodeado de luxo, mas com pouco amor. Apesar do conforto material, sua vida era marcada por conflitos e rebeldia. Desde adolescente, ele era a ovelha negra da família, faltava às aulas, participava de festas clandestinas e se envolvia com álcool e drogas. Aos 18 anos, isso só piorou. Sebastian fugia de casa frequentemente, aproveitando a ausência do pai, um empresário que estava sempre viajando a trabalho, e a negligência da mãe, que parecia alheia aos filhos.

A única pessoa por quem Sebastian nutria algum afeto era sua irmã mais nova, Stella. Ele a amava profundamente, mas nunca demonstrava. Sua postura fria e distante era uma máscara para esconder a vulnerabilidade.

Quando Sebastian completou 28 anos, Stella fez 18. Insistente, ela o obrigou a levá-la a uma festa, algo que ele relutou em aceitar. Stella, no entanto, o chantageou, e Sebastian, apesar de contrariado, acabou cedendo. A festa era grandiosa e misteriosa, realizada em um antigo casarão espanhol. Lá, a música alta e as luzes ofuscantes mascaravam os perigos escondidos nas sombras.

No bar, eles foram servidos com uma bebida vermelha que parecia vinho, mas tinha um cheiro metálico. Stella, empolgada, bebeu de imediato. Sebastian hesitou. A cor e o aroma o deixaram desconfiado, mas para não parecer fraco diante da irmã, tomou um gole. A sensação foi instantânea: um calor que se espalhou pelo corpo, seguido de uma escuridão completa.

Quando Sebastian despertou, estava enterrado vivo. Desesperado, lutou para sair da cova, até que finalmente conseguiu, coberto de terra. Ao olhar em volta, viu Stella emergir de outra cova próxima. O choque o paralisou. O que havia acontecido com eles? Antes que pudessem raciocinar, o instinto tomou conta. Um casal caminhava desavisado pela floresta próxima, e os irmãos, movidos pela fome, os atacaram.

Foi só depois do primeiro "banquete" que compreenderam a extensão do que lhes havia acontecido: haviam se tornado vampiros. Assustados, decidiram abandonar a Espanha e começar uma nova vida, juntos. A primeira parada foi a Grécia, onde Sebastian tentou reconstruir sua existência. Lá, ele encontrou uma paixão improvável pela investigação e começou a trabalhar como detetive particular, enquanto Stella, deslumbrante e carismática, iniciou sua carreira como modelo.

Durante o dia, se refugiavam em hotéis luxuosos ou apartamentos alugados, saindo apenas ao cair da noite. Apesar de suas diferenças, eles estavam unidos como nunca, pois agora eram tudo um para o outro.

Sebastian, sempre protetor, fazia de tudo para manter Stella segura, mesmo que isso significasse sujar as mãos. Conforme os anos se passaram, os irmãos continuaram sua jornada pelo mundo, eventualmente se estabelecendo em Nova York no ano de 1900, uma cidade que oferecia tanto oportunidades quanto anonimato para vampiros como eles, porém, eles não vieram numa época boa, nesse ano, os vampiros estavam se drogando, talvez para fugir da monotonia da vida de um imortal, é claro que Sebastian era a exceção á letra, ele não queria regressar aos velhos tempos de festas e bebidas e drogadas, porque deu muito para o torto quando ele inferior aquela bebida, então ele observava de longe os outros vampiros e sempre protegendo a irmã.

Já em 2007, depois de tanto caos, mais caos estava por vir, Sebastian Morgenstern, começou a guerra maligna, atacando então os institutos de todo o mundo, e por mais que o Toricelli odiasse os Shadowhunters, ele se sentia preso a uma obrigação moral que, embora não fosse completamente altruísta, pesava em sua consciência. Para ele, lutar ao lado dos Shadowhunters não era uma escolha, mas uma necessidade. Ambos tinham um inimigo em comum, uma ameaça que, se não fosse enfrentada, traria consequências catastróficas para todos. Ele compreendia que, caso a guerra se prolongasse, o caos que viria não pouparia ninguém, nem ele, nem sua irmã, nem o resto do mundo.

Mesmo que não concordasse inteiramente com os métodos ou a filosofia dos Shadowhunters, ele sabia, que permanecer neutro ou indiferente era um luxo que não podia se permitir. A urgência da situação o pressionava a agir, não por heroísmo, mas por sobrevivência. Ele carregava a amarga certeza de que, se não fizesse algo, acabaria sendo uma das vítimas do mesmo mal que eles estavam tentando derrotar.