Viktor Krum

  • Nome: Dimitre Oltreano
  • Idade: Desconhecida.
  • Nascimento: 14 de agosto de um ano desconhecido.
  • Avatar: Chris Evans
  • Raça: Vampiro
  • Arma Favorita: Desconhecida
  • Gênero: Masculino
  • Sexualidade: Heterossexual
  • Residência: Prédio de três andarem em Greenwich Village, Nova York
  • Gostos: Silêncio, noites de tempestade, piano e florestas. E tudo que puder entretelo por mais de alguns poucos minutos, lhe tirado do tédio sem fim em que vive.
  • Desgostos: Lugares luminosos, pessoas espalhafatosas, histórias felizes, frio e tudo aquilo que se é conquistado com facilidade.
  • Curiosidades: Carrega um crucifixo feito com adamas no peito para lembrar-se de sua mãe e das vidas que tirou ao longos séculos. Mas principalmente, das vidas que tirou sob o comando de Vlad. Quando se sente irritado por algo, o vampiro estala seus dedos de maneira inconsciente na tentativa de aliviar o estresse. (Raramente sua artimanha funciona). Um de seus passatempos favoritos é degustar da companhia das duas mulheres com quem divide boa parte de sua vida. Em dias de frio muito intenso o vampiro se nega a sair de sua cama, ficando assim, perambulando por entre os apartamentos do prédio em busca de alguém que possa distrai-lo. Há muito tempo atrás, sob o comando de Vlad, em uma de suas expedições, Viktor conheceu uma nixie em uma situação semelhante a sua ou talvez pior. A criatura de olhos frios e assustados ainda lhe rouba um ou dois pensamentos quando se percebe distraído, imerso no passado. Viktor tem convicção de que é inocente na confusão causada no bar McSorley. Para o rapaz, ele somente estava tentando ajudar as belas damas que discutiam com o dono do estabelecimento.
  • Personalidade: Outrora, Viktor foi um jovem de fortes princípios que se viu corrompido após sua passagem pelas mãos de Vlad. Atualmente se vê como alguém instável e confuso, sem confiar de fato nas pessoas, sempre pensando no pior que cada um pode fazer a si. Ainda que um encrenqueiro nato, o vampiro sempre foi gentil com aqueles que lhe são queridos, entregando todo seu respeito e lealdade a seus poucos amigos. Seu maior pesar é ser alguém tão intenso, vivendo sempre o máximo de suas emoções, sendo elas boas ou ruins.

Dimitre Olteano nasceu em Valáquia, na Romênia, sendo filho de uma cristã fervorosa e de um guarda real que teve o infortúnio de falecer muito antes que pudesse conhecer o seu primeiro filho - ao menos, era essa a história que a sua mãe tinha o contado. A infância de Dimitre foi relativamente difícil, considerando que todo o sustento que eles tinham vinha dos poucos trabalhos que a sua mãe conseguia como lavadeira e arrumadeira, no entanto, a vida do rapaz começou a mudar no dia em que ele passou a se envolver com uma dama abastada de dinheiro. A história acabou se espalhando pelo vilarejo em que viviam e chegou aos ouvidos do pai da moça e, quando a honra dela foi posta em xeque, a mãe do rapaz soube que a vida dele estava em perigo e contatou os seus antigos amigos para enviá-lo para se tornar parte da Guarda Real de Vlad III. E assim aconteceu, contra a sua vontade e com a sua mãe estando certa de que estava salvando o filho, mas, na verdade, havia decretado a morte dele naquele mesmo dia em que deixou a vida no vilarejo para se juntar a guarda real. A atmosfera no palácio era completamente diferente do que ele estava habituado, tanto pela quantidade absurda de sangue inocente que ele via ser derramado dia após dia quanto pelos próprios serviçais serem pessoas inescrupulosas, que estavam dispostas a entregar uns aos outros para se beneficiar de alguma forma. De um jeito que ele nunca entendeu, a sua mãe conseguiu um cargo de arrumadeira no palácio e, assim que começou a trabalhar nas instalações, passou ajudá-lo a lidar com as difíceis situações que surgiam pelo seu caminho. No entanto, a mulher não conseguiu proteger o filho da pior de todas: Vlad III. O conde se interessou pelo rapaz assim que o conheceu, conseguindo ver algo nele que ninguém mais conseguia e o tornando cada vez mais próximo de si, enquanto exigia provas de confiança que iam de simples furtos até assassinar pessoas inocentes. A primeira vítima de Dimitre havia sido escolhida pelo próprio Vlad, tendo se dado ao trabalho de investigar a vida pregressa do rapaz antes de fazê-lo sujar as suas mãos pela primeira vez. A escolha tinha sido a bela dama que o rapaz tinha amado tão intensamente antes de ser enviado para o castelo e ele relutou durante cada segundo, não se atrevendo a nem mesmo tocar na lâmina, e ele teria continuado negando por toda a eternidade se tivesse sido necessário, no entanto, o conde não tinha a paciência como a sua característica mais marcante e o deu duas escolhas: a morte de sua amada ou a dele. Novamente, ele se recusou, então o conde deu a mesma escolha para a sua amada e ela se quer titubeou antes de escolher a sua própria vida. Não havia nem se quer pensado por alguns breves segundos antes de responder e, a partir daquele momento, o conde tinha o ensinado a primeira de muitas lições. Mas ainda não tinha sido o bastante para fazê-lo se quer cogitar machucá-la, por mais que o seu coração tivesse sido retalhado, então o conde a entregou uma arma e ordenou que ela matasse Dimitre. A mão dela se quer havia tremido enquanto erguia e, para defender a si mesmo, eles passaram a brigar pela espada, as coisas acabaram saindo do controle e ele a apunhalou para evitar a sua própria morte. Após aquilo, suas mãos tinham sido sujas de sangue pela eternidade e todas as vítimas que se sucederam não passavam de rostos borrados que ele se quer se dava ao trabalho de decorar os nomes. Eram apenas números, que foram se multiplicando à medida que a sua sanidade ia se esvaindo de seu ser aos poucos e ele se tornava como um desconhecido tanto para si quanto para a mulher que tinha o colocado no mundo. Ele lutou em todas as guerras que Vlad tinha o enviado, voltando sempre vitorioso e, aos poucos, obteve fama por sua crueldade, tanto dentro quanto fora do campo de batalha. Algo que não era de seu orgulho, mas que havia se tornado algo indiferente em sua vida. O amor havia se tornado uma piada que o fazia rir sempre que ouvia a respeito ou via pessoas apaixonadas na sua frente. Esse comportamento acabou o aproximando ainda mais de Vlad III, com Dimitre passando do oponente desafiador no xadrez para quase um irmão do conde. Esse vínculo tinha o fornecido um local de honra naquilo que ficaria conhecido como o "banquete sangrento", o qual Vlad tinha invocado um demônio maior para transformar ele e a sua corte nas criaturas que iriam passar a ser conhecidas como vampiros. Criaturas cruéis como feras selvagens e perversas como seres humanos sempre houveram sido. A sua adaptação a tudo aquilo havia sido um inferno, um pior do que a sua vida tinha sido desde que ele tinha nascido, mas havia tido a sorte de não morrer carbonizado pelo sol - como alguns pobres coitados não tão sortudos - e de poder acompanhar de perto as "descobertas" fascinantes que o Conde fazia dia após dia. Após a sua transformação, ele estava matando mais pessoas do que gostaria e não conseguia controlar a si mesmo ou a sua sede. Vivia como se fosse um animal irracional e, durante aqueles dias, se sentia assim. Sua dor somente aumentava enquanto se via perdido em si mesmo, sem saber como voltar. Lutava constantemente contra si mesmo e contra os seus instintos, até que ele não aguentasse mais. Estava cansado demais e se sentindo a beira de um precipício, portanto, com pequenos resquícios de coragem, decidiu procurar a única pessoa que havia estado com ele a vida toda: a sua mãe. Ela não tinha o recepcionado como ele esperava, principalmente por ter o visto como um demônio e ter o rechaçado, e ele não queria mais voltar para o palácio onde cada mísero canto o fazia lembrar de todo o sangue que tinha manchado as suas mãos. Sendo assim, arrumou um jeito de partir em segurança para Transilvânia e decidiu que daquele dia em diante deixaria Dimitre Olteano para trás. O carniceiro de Vlad III. Na Transilvânia, ele conseguiu se estabelecer como Viktor Krum e morou naquele local por tempo o suficiente para ser uma das inspirações por trás da figura do Conde Dracula e de contos e histórias anteriores que originaram a obra literária, principalmente a respeito do seu segundo amor. Ela havia o feito se apaixonar por ela sem que ele se quer percebesse, já muito ferido e, no fim, havia a assistido se casar com um outro alguém e sido amigo dela até o seu último suspiro. Depois disso, desolado e carregando um enorme peso em seu coração - que ele ainda até mesmo duvidava de sua existência - passou a vagar pelo mundo sem ter uma morada certa, peregrinando por diversos países, pulando de bar em bar e tentando se embriagar com todas as bebidas que tinha ao seu dispor. Em uma de suas tentativas frustradas, acabou bebendo o sangue de um idiota bêbado e descobriu que poderia se embriagar daquela forma. Com sangue batizado. Depois disso, ele passou a maior parte de suas viagens tropeçando em seus próprios pés, até que fosse parar em um bar irlandês que tinha sido recém-aberto na cidade Nova York, o McSorley, no ano de 1854. Naquele dia, ele acabou se metendo em uma confusão gigantesca por mera trivialidade que nem ao menos o dizia a respeito, mas que envolveu mais duas mulheres. Ambas que tinham sido impedidas de entrar na estalagem e que também discutiam pela inconveniência. Uma coisa acabou levando a outra e, por ele não estar em suas plenas faculdades mentais - algo que há muito tempo não tinha - a noite acabou com os três sendo presos. Algo nada atípico para Viktor, ainda que ele não fosse o admitir. Eles juraram após aquilo que nunca mais se encontrariam novamente, porém, por obra do destino acabaram se encontrando outras vezes até que virassem companheiros inseparáveis.

Após a Guerra Maligna, momento esse em que ele passou completamente envolvido na guerra, sua amiga Saniya decidiu lecionar no primeiro ano da Academia dos Caçadores de Sombras, forçando o trio se separar por um tempo. Enquanto a feiticeira foi para Idris, Viktor se mudou juntamente com Maya para Londres, ao qual ela ia a trabalho e ele apenas porque queria. No entanto, a ausência de Saniya na vida deles os levou a se aproximar, passando cada vez mais tempo juntos até que uma aposta os levou para a cama. No início o arrependimento atingiu em cheio ambos os vampiros, mas não era algo que Viktor ficasse se martirizando, na verdade todo aquele arrependimento passou a partir do momento em que ele vizualizou várias vezes aquela noita em sua cabeça com o decorrer dos dias. Ele havia gostado, e gostado bastante, ainda mais que aquilo acabou se tornando costumeiro e que ambos se divertiam e viam que era mais benéfico para ambos, mesmo que envolvesse sentimentos aos quais Viktor ou ignorava ou apenas vivia o máximo deles. Quando Saniya decidiu retornar a eles, Viktor decidiu se mudar novamente para Nova York igualmente como Maya.

RPG Os Instrumentos Mortais: Cidade das Sombras
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